E acrescentou: “Quem já foi ao Alliance sabe como funciona, e no antigo Palestra Itália era a mesma coisa. Tem gente que entra no estádio e tem uma boa parte da organizada que fica na rua para bater nas pessoas que passam”.
No entanto, a confusão, que foi responsável pela morte de Gabriela, aconteceu na rua Padre Antônio Tomaz, por volta das 18h, ao lado do portão da torcida visitante, após a Polícia Militar ter intervindo na confusão entre as torcidas.
Um torcedor do Flamengo jogou uma garrafa de vidro contra os palmeirenses, que atingiu Gabriela e outra vítima, Carlos Vanderlei. Diferentemente do que alega o jornalista, a jovem esperava para entrar no estádio, para assistir ao jogo.
Depois da repercussão negativa da fala e de se tornar o assunto do momento no Twitter, Leifert se retratou nas redes sociais.
“Antes que isso tome uma proporção maior do que merece, eu queria pedir desculpa por um erro que cometi hoje, um erro de informação. Um erro baseado em relatos de pessoas que estavam no local, da Polícia Militar e da imprensa, mas que agora à tarde, horas depois, a gente já sabe com mais detalhes o que aconteceu”, afirmou.
“Eu tinha dito que a torcedora que foi assassinada estava no confronto do portão A, que aconteceu durante o jogo. Agora a gente sabe que não. A gente teve acesso ao B.O. [boletim de ocorrência], li agora há pouco, e ela estava próxima ao portão D, que é o portão visitante. Voou uma garrafa da organizada do Flamengo em direção à torcida do Palmeiras, atingiu ela no pescoço. Então eu peço desculpas”, complementou.
O apresentador, no entanto, ressaltou que, mesmo que tenha cometido um equívoco, é importante falar sobre as brigas de torcidas organizadas nos estádios, já que, segundo ele, Gabriela era da Mancha Verde.
Apesar de não justificar o que aconteceu, Leifert acredita que “quem é da organizada assume um risco. (…) Todas as tragédias que acontecem são de organizadas, e é sobre isso que a gente tem que conversar”.
Fonte: Gazeta Digital