A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a Operação Evali, com finalidade de combater o contrabando de cigarros eletrônicos e acessórios.
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em lojas e tabacariadas de Rondonópolis (distante a 212 km de Cuiabá).
As investigações apontaram a comercialização ilegal de produtos de origem estrangeira, trazidos, principalmente, de Pedro Juan Caballero (Paraguai), por meio da malha rodoviária até Rondonópolis.
Desde 2009, os cigarros eletrônicos e seus acessórios têm importação e comercialização proibida por força da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 46, de 28 de agosto de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O nome da operação é em alusão a uma lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, sendo descrita pela primeira vez em 2019, nos Estados Unidos, em usuários de vaping. Acredita-se que tenha relação com um diluente utilizado nesses dispositivos que afetam o pulmão, causando um tipo de reação inflamatória no órgão.
Por se tratar de mercadoria proibida, configura crime de contrabando, o qual está previsto no art. 334-A do Código Penal e a pena para quem o pratica pode chegar a 5 (cinco) anos de reclusão.
Já o crime de descaminho, está previsto no art. 334 do Código Penal e refere-se a iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria, ou seja, o não pagamento de tributos devidos. Pena podendo chegar a 4 (quatro) anos de reclusão.
As investigações continuam e os responsáveis poderão ser responsabilizados por contrabando e descaminho.
Fonte: Mídia News