Morador de VG “some” após golpe financeiro em três pessoas e diz que opção era ficar, morrer ou sumir

Três pessoas alegam ter sido vítimas de golpes de investimentos financeiros, por um morador de Várzea Grande identificado pelas iniciais S.M., 44 anos. Os boletins de ocorrências foram registrados nessa segunda-feira (21.03). O suspeito consta registrado no Cadastro Nacional dos Advogados (CNA) como estagiário – com situação cancelada.

Conforme informações, uma das vítimas relatou que em 2019, o suspeito propôs investimentos no mercado financeiro, onde a vítima receberia, em contrapartida, um percentual de lucratividade, e com garantias que não haveria prejuízos.

Os recursos repassados pela vítima ao suspeito somam R$ 836.112,20. Sendo, em 18 de janeiro o valor de R$ 12.542,00, 10 de julho R$ 55.120,00 e 11 de dezembro R$ 66.750,00 no ano de 2019. Em 2020, a vítima repassou em 18 de agosto R$ 171.300,00, 29 de setembro R$ 167.700,00 e em 13 de novembro R$ 156.900,00. Já em 15 de março de 2021, R$ 205.800,00.

Segundo contou a vítima, até o mês de junho de 2021 ela recebia percentual de lucratividade, exceto em relação aos aportes financeiros realizados em 13 de novembro de 2020 e 15 março de 2021.

Após S.M., ter “sumido” de Cuiabá, nesse domingo (20), a esposa contou que deixou o marido na Rodoviária de Presidente Prudente/SP no dia 19, e ele teria dito que só teria quatro opções, suicídio, ficar no Estado, morrer ou sumir – ele optou pela última opção. A mulher disse que não sabia para onde ele teria ido e falou que não sabia das coisas que o companheiro estava fazendo, que há anos ele usava uma sala do seu escritório e ela nunca suspeitou de nada.

No mesmo dia, outro boletim de ocorrência foi registrado, onde duas pessoas, mãe filho, também alegam ter sido vítimas do suspeito. A mulher contou que em 29 de abril de 2021 fez um contrato no valor de R$ 91.840,00 para investimento em contrato de intermediação em operações de Trading/Forex com a empresa K.. Ela investiu ainda mais R$ 94.400,00 em 27 de outubro de 2021.

Segundo a vítima, ela recebia um percentual de 5% do valor. No entanto, os valores foram recebidos somente até dezembro do ano passado, onde o suspeito alegava estar com CPF bloqueado na Receita Federal e não estaria conseguindo receber os valores. A mesma coisa aconteceu com o filho da vítima.

Na ocasião, a companheira também relatou sobre às três opções que o suspeito deu, dizendo que também não sabia sobre esse caso.

Outro lado – A reportagem do VGN entrou em contato com os números de telefones que constam no Cadastro Nacional dos Advogados (CNA), como sendo de S.M.. O número do celular estava desligado e no número do telefone fixo, a secretária atendeu e disse que ele não aparece no local há 10 dias.

Fonte:  Vgn Notícias