São Paulo e Corinthians podem se beneficiar com a guerra na Ucrânia. Tentam David Neres e Pedrinho por empréstimo

São cerca de 50 jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia e conseguiram deixar o país atacado pela Rússia.

Os clubes, que são donos de seus direitos, estão em recesso. O Campeonato Ucraniano foi suspenso, a princípio, por um mês. Mas não há a menor previsão do retorno. Principalmente em Kiev, uma das cidades mais afetadas pelos bombardeios.

Os atletas querem seguir atuando. E seus empresários já tratam de agir, fazer contatos com clubes interessados. Apesar dos vínculos, não há quem garanta que as equipes ucranianas seguirão com os pagamentos, já que o país europeu está em plena guerra.

Porque, mesmo com a guerra, os vínculos dos atletas continuam válidos.

Dois nomes interessam abertamente a dois clubes paulistas. E que formaram os jogadores.

 

São Paulo e Corinthians já consultaram informalmente os empresários de David Neres e Pedrinho, se eles aceitam disputar, até o fim de dezembro, por empréstimo no Brasil.

Ambos estão traumatizados, assustados com a guerra entre Ucrânia e Rússia. E só querem voltar para Kiev quando tiverem certeza de que o confronto acabou de vez. Situação que acaba facilitando a possibilidade de negociação.

A movimentação no Morumbi por David Neres já começou antes mesmo de ele voltar ao Brasil, na semana passada. O executivo Carlos Belmonte, com bênção de Julio Casares, já procurou o estafe do atacante. O Corinthians demorou um pouco mais.

Mas a intenção dos dois clubes é a mesma. Empréstimo até o fim do ano. E com o clube ucraniano pagando parte dos salários. Ou os jogadores abrindo mão de receber a totalidade do que recebem. David Neres, perto de R$ 2 milhões. Pedrinho, R$ 1,3 milhão.

As negociações são difíceis.

Mas os clubes paulistas estão otimistas porque se anteciparam aos demais possíveis concorrentes.

O Botafogo correria por fora, em relação a Pedrinho.

É um paradoxo terrível.

Mas, com a intensificação da guerra, as transações de brasileiros com vínculos na Ucrânia se tornam mais reais.

A Rússia segue bombardeando a Ucrânia.

São mais de 660 mil refugiados.

Nenhum atleta pensa em voltar para seu clube, depois do que viveram.

A começar por David Neres e Pedrinho…

Fonte: Esportes R7